Era do psicólogo Juvenal Silva Souza (formado na primeira turma do curso na Universidade Federal da Bahia, em 1967) a barraca mais famosa de Salvador, simplesmente conhecida como a Barraca de Juvená, em Itapuã ou nas festas de largo.
Local de encontro de toda uma geração de boêmios, políticos, empresários, artistas e visitantes de todo o mundo.
Em 2010, a Prefeitura de Salvador, alegando "ocupação irregular da faixa de areia da praia", recorreu à Justiça e conseguiu autorização para destruir sua barraca, parte da história da capital baiana, e que ele mantinha por 40 anos na rua K, em Itapuã.
Ele abriu, então, o “Espaço Eco-Etílico Cultural”, com quase 5 mil metros quadrados, na Rua Pasárgada, ao lado do hotel Deville, antigo Quatro Rodas, e para onde levou exposições, shows e saraus.
O espaço passou a ser seu local de trabalho e morada, com a esposa Doya e dois filhos.
Juvená, de 78 anos, estava internado no Hospital da Bahia, em Salvador, desde a quarta-feira, 26 de maio.
O corpo será cremado no Jardim da Saudade, em uma cerimônia privada, na tarde deste domingo, 30 de maio.
Fonte: Leiamais