O Instituto Helenas Não Se Calarão vem a público manifestar indignação, luto e revolta diante da escalada de violência brutal contra mulheres na Bahia, registrada nos últimos meses. São crimes que expõem não apenas a crueldade dos agressores, mas também as falhas estruturais de um sistema que ainda falha em proteger vidas femininas.
Choramos e denunciamos o assassinato da jovem Rhianna Alves, mulher trans de apenas 18 anos, brutalmente morta por estrangulamento dentro de um veículo, em um crime que escancara a vulnerabilidade extrema de mulheres — especialmente mulheres trans — diante do ódio, da transfobia e da impunidade. Um crime bárbaro que jamais pode ser relativizado, silenciado ou tratado com negligência institucional.
Denunciamos também os inúmeros casos de feminicídio que seguem acontecendo dentro de lares, locais de trabalho e espaços públicos, como o assassinato de mulheres por companheiros e ex-companheiros, motivados pelo machismo, pela posse e pela cultura da violência de gênero. Mesmo quando há condenações, elas chegam tarde demais para quem perdeu a vida.
Cada mulher assassinada carrega um nome, uma história, uma família destruída e uma sociedade ferida. Não são números. São vidas interrompidas.
O Instituto Helenas Não Se Calarão reafirma:
➡️ Violência contra a mulher não é fato isolado, é um problema estrutural.
➡️ Feminicídio não é tragédia, é crime anunciado.
➡️ Silêncio também mata.
Exigimos:
Políticas públicas efetivas e contínuas de prevenção à violência de gênero;
Investigação célere, responsável e sem negligência;
Punição exemplar aos agressores;
Proteção real às mulheres em situação de risco;
Formação humanizada das forças de segurança e do sistema de justiça;
Respeito absoluto à vida das mulheres cis e trans.
Seguiremos denunciando, cobrando, educando e lutando.
Porque nenhuma mulher deve morrer por ser quem é.
Porque viver sem violência é um direito humano.
Porque é por respeito que lutaremos.
✊ Instituto Helenas Não Se Calarão
#ÉPorRespeitoQueLutaremos
#BastaDeFeminicídio
#VidasDeMulheresImportam
#NenhumaAMenos