Psiquiatra renomado internacionalmente chama modelo negra de “aberração”
MUNDO NEWS
Publicado em 26/02/2022

 Psiquiatra é afastado de dois cargos após comentário racista sobre modelo negra. Ele divulgou um pedido de desculpas à 'comunidade negra' e às mulheres: "Machuquei muitos e estou começando a entender a necessidade de fazer mudanças pessoais".

 

     
O renomado psiquiatra Dr. Jeffrey Lieberman, chefe do departamento de psiquiatria da universidade de Columbia, foi suspenso pela instituição de ensino após um comentário racista sobre a modelo sul-sudanêsa-americana Nyakim Gatwech. As informações são do The New York Times.

 

Ao compartilhar uma foto da modelo nas redes sociais, o psiquiatra escreveu: “Seja uma obra de arte ou uma aberração da natureza, ela é uma bela coisa para se ver”.

A Universidade de Columbia não forneceu uma declaração oficial sobre os comentários de Lieberman, mas confirmou que ele foi suspenso de seu cargo de chefe de departamento na quarta-feira (23) devido aos comentários e também foi removido do cargo de diretor do Instituto Psiquiátrico do Estado de Nova York, administrado pelo Departamento Estadual de Saúde Mental.

 

 

O Escritório de Saúde Mental tomou medidas imediatas depois de saber dos comentários ofensivos e inapropriados do Dr. Lieberman nas mídias sociais”, diz nota do Instituto de NY.

 

“Twittei da minha conta pessoal uma mensagem racista e sexista. Preconceitos e suposições estereotipadas que eu não sabia que tinham sido expostos e estou profundamente envergonhado e muito arrependido”, justificou-se Lieberman em um e-mail na terça-feira para professores e funcionários.

 

“Um pedido de desculpas meu à comunidade negra, às mulheres e a todos vocês não é suficiente. Eu machuquei muitos e estou começando a entender o trabalho pela frente para fazer as mudanças pessoais necessárias e, com o tempo, recuperar sua confiança”, acrescentou.

A modelo Gatwech, que involuntariamente se viu no centro da polêmica racial, respondeu aos comentários de Lieberman no Instagram, dizendo:

 

“Trabalhei muito duro para construir minha página e usá-la como plataforma para promover auto-aceitação, positividade corporal e, claro, minhas parcerias com marcas, mas é sobre amor próprio acima de qualquer outra coisa. Não compro seguidores, e para quem acredita no contrário, não preciso fabricar mentiras por curtidas. Não é meu estilo. Eu amo minha pele escura e meu apelido de “Rainha Escura”, mas nunca disse que sou a pessoa mais escura do mundo”.

Fonte: Pragmatismo Político

 

 

 

 

 

 

 

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