Palmeiras, Chapada Diamantina, acerca de 448 km da capital baiana, recebeu a II edição da Feira Literária de Palmeiras – FLIPA. O município, repleto de história e cultura, acolheu a literatura que se tornou um marco na identidade da população local.
A segunda edição da FLIPA, ocorrida nos dias 27, 28 e 29 de julho, realizou homenagens póstumas à Maria Felipa, mulher negra e marisqueira que participou ativamente da independência do Brasil na Bahia, e Jorge Portugal, ex-secretário de Cultura da Bahia e idealizador do evento.
A Feira teve a missão de resgatar a memória histórica e fortalecer o sentimento dos moradores de pertencimento ao território de identidade da Chapada Diamantina.
Em entrevista à matéria, Lísias Azevedo, sócia da Editora Cogito, enfatizou a importância da FLIPA em dar voz aos talentos locais e abrir caminhos para novos escritores. Segundo ela: “É muito importante dar voz a quem tem voz e não tem a oportunidade de se lançar”.
A FLIPA envolveu a comunidade em geral, o evento conquistou amantes da literatura, da arte e os interessados em cultura regional. Durante três dias de festa, palestras, oficinas, mesas de debate e lançamentos de livros cativaram crianças, adolescentes, jovens e adultos, fazendo-os sonhar e imaginar através do mundo literário.
O evento se firmou como um verdadeiro ponto de encontro para promover cultura e educação, exaltando a pluralidade de vozes artísticas da Chapada Diamantina. Com isso, a valorização dos talentos locais, a solenidade garantiu sua missão de incentivar novos autores e artistas.
Por Bores Júnior, graduando em Jornalismo pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB