"Uma reflexão sobre a força de quem continua, mesmo sem holofotes."
Outro dia, entre um café e um silêncio, me peguei pensando no porquê de tanta gente só estender a mão para quem já está no alto.
É como se o mundo tivesse uma regra silenciosa: ajude quem já venceu, abrace quem já brilhou, aplauda quem já tem palco.
E nesse vai e vem de preferências, os pequenos vão ficando à margem. Pequenos no alcance, mas gigantes na essência. Gente que acorda cedo para fazer o bem, que tira do pouco para compartilhar, que sonha alto mesmo com os pés cansados. Gente que não aparece, mas transforma.
A verdade é que a maioria só quer estar do lado de quem “chegou lá”. Talvez porque isso pareça mais seguro, mais bonito, mais rentável.
Mas e quem ainda está cavando o próprio chão? E quem carrega esperança nos bolsos rasgados e coragem no peito apertado?
Esses são os invisíveis — aqueles que fazem a diferença enquanto o mundo finge não notar.
Mas há uma força misteriosa e potente em quem não desiste. Um brilho que ainda não tem luz própria, mas que carrega o nascer do sol dentro de si. São essas pessoas que realmente mudam o mundo: as que continuam, mesmo sem plateia. As que não esperam aplausos para serem verdade.
Talvez um dia o mundo aprenda a reconhecer grandeza antes da fama.
Talvez.
Enquanto isso, se você é um desses invisíveis que caminham firme, mesmo sob chuva... saiba: sua história é necessária. Sua luta é sagrada. E o seu tempo vai chegar.
Publicado por: Stella Brasil Comunicações
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